Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CONSELHO DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS E COMUNITÁRIAS |
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RESOLUÇÃO COEMP/UTFPR Nº 9, DE 22 DE setembro DE 2022
Dispõe sobre o Programa de Extensão Elite – Extensões da Linguagem e da Tecnologia |
O CONSELHO DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS E COMUNITÁRIAS DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 10, de 04 de agosto de 2000 do Conselho Diretor;
considerando o Parágrafo 1º do Artigo 25 do Estatuto da UTFPR, aprovado pela Portaria Ministerial nº 303 de 17/04/2008;
considerando o Artigo 21 do Regimento Geral da UTFPR, aprovado pela Deliberação nº 07/09-COUNI, de 05 de junho de 2009;
considerando o Artigo 10 do Regulamento do Conselho de Relações Empresariais e Comunitárias da UTFPR, aprovado pela Deliberação 08/2010-COUNI;
considerando a Portaria de Pessoal GABIR/UTFPR nº 428, de 11 de março de 2021, que designa Rubens Alexandre de Faria como Presidente do Conselho de Relações Empresariais e Comunitárias da Universidade Tecnológica Federal do Paraná;
considerando a Portaria nº 1455, de 06/08/2019, do Reitor da UTFPR, que nomeia os membros do Conselho de Relações Empresariais e Comunitárias, quadriênio 2019-2023;
considerando o processo SEI 23064.047172/2022-11, analisado na na 19ª Reunião Ordinária, realizada em 21/09/2022 e despacho COEMP nº 2999873 com parecer favorável do Relator Claudio Takeo Ueno para emissão da Resolução;
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar, na forma do anexo, o Programa de Extensão Elite – Extensões da Linguagem e da Tecnologia, Campus Curitiba.
Art. 2º A presente Resolução será publicada em Boletim de Serviço Eletrônico e entrará em vigor na data de sua publicação.
(assinado eletronicamente)
RUBENS ALEXANDRE DE FARIA
Presidente do COEMP
Documento assinado eletronicamente por (Document electronically signed by) RUBENS ALEXANDRE DE FARIA, PRESIDENTE DO CONSELHO, em (at) 22/09/2022, às 16:55, conforme horário oficial de Brasília (according to official Brasilia-Brazil time), com fundamento no (with legal based on) art. 4º, § 3º, do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020. |
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site (The authenticity of this document can be checked on the website) https://sei.utfpr.edu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador (informing the verification code) 3000305 e o código CRC (and the CRC code) 28E8E402. |
ANEXO I À Resolução (Cons. Delib.) Nº 9, DE 22 DE setembro DE 2022
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PROGRAMA DE EXTENSÃO
ELITE - EXTENSÕES DA LINGUAGEM E DA TECNOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO
COORDENADOR: ROBERLEI ALVES BERTUCCI
CAMPUS CURITIBA
1. Caracterização do Problema
Para a elaboração deste programa, vamos considerar que a linguagem é um instrumento essencial para que a racionalidade humana se manifeste. Franchi (1992, p. 25) atesta essa afirmação ao considerar que: “a função de comunicar não é a função única, nem mesmo a função essencial da linguagem: ela permite antes a reflexão e o pensamento.” Dessa forma, o homem age por meio da língua que fala, já que usa a linguagem como instrumento fundamental em suas abstrações sobre o mundo. Por isso, a linguagem é essencial em nossas relações e, consequentemente, na forma de atuarmos no mundo. Por permitir a abstração – falamos de ontem, hoje, amanhã; daquilo que existe ou não –, ela se constituiu como um meio necessário para o desenvolvimento das sociedades, sobretudo em seus aspectos tecnológicos (VIEIRA PINTO, 2005). Na base, é um instrumento de abstração e planejamento, mas, acima de tudo, o meio mais eficaz para se atingir objetivos cognitivos: opinar, refletir, crer etc.
Nesse contexto, somos levados a assumir que o domínio da linguagem, principalmente em sua relação com a tecnologia, é algo essencial para o ser humano. Além disso, inequivocadamente, ler e escrever são elementos essenciais para o exercício de sua cidadania. Por isso, um programa de extensão que foque suas questões na relação entre linguagem e tecnologia mostra-se afinado com as necessidades atuais de nossa sociedade.
Vale destacar, também que este Programa formaliza uma ação processual e contínua de caráter educativo que o Departamento Acadêmico de Linguagem e Comunicação já vem realizando por meio dos projetos que o integrarão. Veja-se, por exemplo, a necessidade de um assessoramento a estudantes de baixa renda, sobretudo em questões de leitura e escrita. O projeto “Aspectos linguísticos para produção e interpretação de textos”, desde 2016, vem realizando esse trabalho em apoio à ONG Formação Solidária, que lidera o projeto Cursinho Solidário em Curitiba, desde 2004. A inserção de estudantes de graduação nesse projeto tem materializado a vinculação entre ensino, pesquisa e extensão, já que eles aplicam os conceitos de texto vistos durante a graduação (ANTUNES, 2010, por exemplo) aos textos produzidos no contexto da extensão pelos alunos do Cursinho Solidário. Além disso, os próprios estudantes têm visto nessas produções um campo de pesquisa em linguagem e tecnologia que tem frutificado iniciações científicas, TCCs e até dissertações de mestrado.
Outro claro exemplo vem do projeto “Acervo sonoro de obras literárias”, que partiu da necessidade de atender estudantes de Letras, mas cujo público-alvo é, na verdade, toda a comunidade que busca textos literários para ouvir. Especificamente, o projeto atende as pessoas com necessidades especiais visuais, uma vez que disponibiliza arquivos para a utilização em sistemas de síntese de fala bem como arquivos previamente gravados. As primeiras gravações, em parceria com o NuPILL já estão disponíveis (https://utfpr.curitiba.br/acervosonoro/).
Por sua vez, o projeto “Gramática na escola”, em uma primeira etapa, teve apoio da PROGRAD (Edital 37/2020 - projeto LIC25) para a elaboração de Recursos Educacionais Abertos (REA) e criou videoaulas, exercícios e gravações de fala que possam ser utilizados como base para exercícios sobre a gramática da língua, nos moldes do que é proposto por Kenedy (2013) e Vieira e Brandão (2018), dentre outros. Estes materiais estão/estarão disponíveis no site Sophia/UTFPR. O projeto de pesquisa relacionado “Ensino de Gramática na Escola: do conhecimento linguístico inconsciente à consciência linguística” foi finalizado em janeiro em 2022. Nas etapas que se seguem, um novo projeto de pesquisa se implementa, “A sintaxe das expressões nominais”. No que se refere à extensão, o objetivo vinculado é o de realizar oficinas em escolas públicas na região de Curitiba que resgatam temas como ordem de palavras e concordância nominal. A integração ensino-pesquisa-extensão ocorre nesta proposta pois buscaremos articular os avanços alcançados pelas pesquisas linguísticas em relação às propriedades das línguas humanas com metodologias de aprendizagem bastante discutidas entre pesquisadores da área.
Soma-se a tais projetos a articulação de três disciplinas do curso de Letras Português (UTFPR-CT) que têm caráter extensionista. São projetos cuja discussão central é a relação linguagem-tecnologia, na perspectiva do trabalho docente do licenciado em Letras. Nesse sentido, priorizam a pesquisa do graduando, bem como a possibilidade de pensar em alternativas frente a desafios diversos que se apresentam na prática docente. Conforme o próprio Projeto Político Pedagógico (2021, p. 93) do curso prevê, essas disciplinas
visam a inserir o aluno, desde a primeira metade do curso, em um contexto não só de reflexão sobre a prática docente como também de efetiva produção de reflexão e de materiais que poderão ser utilizados em sua futura prática pedagógica, bem como a produção de novos conhecimentos a serem aplicados de forma extensionista em cursos, eventos, entre outros, voltados para os professores da comunidade local. Assim, ao integrar os conhecimentos adquiridos nas etapas que precederam a disciplina, o aluno construirá, nos Projetos Integradores, não apenas reflexões pertinentes à prática pedagógica, mas também produtos a serem repassados e avaliados pela sociedade, principalmente, com os professores das escolas parceiras do estágio. Exemplos desses produtos, como o repasse de conhecimento em cursos, minicursos, palestras orientadas, são acrescidos à elaboração de materiais didáticos, objetos virtuais de aprendizagem, materiais voltados a alunos portadores de necessidades especiais, softwares para uso na escola básica etc.
Assim, como os projetos decorrentes dessas disciplinas já fazem parte de projetos de professores do Dalic ou têm potencial para tal, o objetivo é materializar esse caráter em projetos de extensão permanentes, alinhados ao Programa que agora se apresenta.
Projeto Integrador Tecnologia e Trabalho Docente: ministrado no 4º período do curso, o projeto busca articular conhecimentos discutidos na graduação com o trabalho docente – profissão para a qual a licenciatura habilita.
Projeto Integrador Multimodalidade e Ensino não presencial: ministrado no 5º período do curso, busca articular os conhecimentos dos estudantes com duas realidades muito debatidas atualmente: os textos não verbais (e suas inúmeras possibilidades de produção, interpretação e trabalho docente) e o ensino não presencial (enfatizado muito no período pandêmico do qual estamos saindo). Nesse sentido, o projeto contribui com a formação do estudante para a formulação de trabalhos que atendam diferentes modalidades textuais e de ensino.
Projeto Integrador Humanidades digitais e Intermidialidade: Verificar as possíveis relações entre a multimodalidade e a Literatura produzida em meio eletrônico. Analisar como a Literatura se insere nas humanidades digitais e como esta última, através da primeira, tem se relacionado com outras ciências e outras formas de expressão artísticas.
Cada projeto integrador tem uma carga horária de 80h, todas voltadas ao planejamento e execução de práticas que possam ser voltadas à comunidade (sem aulas teóricas, a não ser aquelas essenciais à elaboração dos projetos). Além disso, de acordo com o mesmo Projeto do curso, há a possibilidade de que esses projetos sejam ofertados de modo não presencial.
Finalmente, o programa apresentado pretende mostrar que a extensão no Departamento de Linguagem e Comunicação é uma realidade vivida e organizada por diferentes docentes, com diferentes projetos e ações em andamento, sempre com o foco na relação entre Linguagem e Tecnologia. Destacam-se, por exemplo, as disciplinas de Práticas de ensino cujo foco é essencialmente a observação da realidade docente e a produção de atividades relacionadas a este mundo. São cinco disciplinas de Prática, com carga horária de 80h, cada uma, com 15h práticas, cada uma, totalizando mais 60 horas que podem estar relacionadas à extensão.
Com isso, pode-se dizer que o curso de Letras oferece cerca de 300 horas de atividade de extensão ligadas diretamente às disciplinas e que poderão estar ligadas ao Programa Elite.
2. Objetivos
Contribuir para a formação dos estudantes universitários, articulando as discussões de ensino e pesquisa com as necessidades da comunidade externa.
Capacitar o estudante a desenvolver produtos diversos que possam ser oferecidos à comunidade, inclusive por meio de cursos, oficinas e palestras.
Mais especificamente, dados os projetos componentes deste Programa, podemos citar:
Realizar discussões e debates com alunos do curso de letras sobre formas de preparar conteúdos e materiais a serem utilizados nos cursos e oficinas.
Proporcionar a imersão dos estudantes nos futuros locais de trabalho.
Envolver os alunos do curso de Letras em atividades de pesquisa sobre materiais já disponíveis para estudo no Youtube; além de envolvê-los na elaboração de roteiros para novos vídeos.
Promover palestras e eventos tanto nas escolas quanto na universidade sobre os temas trabalhados pelos grupos.
3. Justificativa
Ante a indissociabilidade do ensino-pesquisa-extensão, que se reflete diretamente na relação com a qualidade dos cursos de graduação, a Extensão é vista como a possibilidade de oferecimento à congregação universitária da UTFPR, à comunidade em torno da Universidade e ao próprio município de Curitiba, o conjunto de conhecimentos desenvolvidos nas atividades de pesquisa e ensino, bem como em outras atividades realizadas no curso pelos seus alunos e professores.
Nesse sentido, surgiram alguns dos projetos de extensão que farão parte desse Programa, como o projeto “Aspectos linguísticos”, em parceria com o Cursinho Solidário, que visa a inserir nossos estudantes de graduação na realidade de ensino, contribuindo para a qualidade da leitura e da escrita dos estudantes de baixa renda que fazem parte da ONG. Algo parecido motivou a elaboração do projeto “Acervo Sonoro”: a necessidade de incluir os estudantes cegos (ou com baixa visão) no universo da leitura literária, sobretudo dos textos necessários para a graduação em Letras. Adicionalmente, o trabalho realizado acaba por oferecer a uma comunidade maior do que a própria UTFPR materiais sonoros de grande valia para o acesso à educação e à cultura.
Na mesma linha, o projeto “Gramática na escola” dialoga com as necessidades da comunidade, uma vez quem, com frequência, os professores responsáveis pelo estágio obrigatório do curso de Letras Português da UTFPR relatam que diretores e professores das escolas parceiras na realização dos nossos estágios obrigatórios expõem a necessidade de ações que auxiliem os alunos com dificuldades em língua portuguesa. Este programa é uma forma de convergirmos diversos pequenos projetos dos docentes de Letras e de retribuirmos às escolas parceiras a generosidade do espaço aberto aos estudantes.
Poderíamos citar, ainda, as diversas ações de extensão decorrentes dos projetos integradores, os quais visam uma aproximação da universidade com a comunidade, a partir das necessidades que podem ser supridas pelos nossos estudantes. Tudo isso é justificado pela relevância na articulação entre ensino, pesquisa e extensão.
4. Métodos e Procedimentos
Serão diversos eventos ocorrendo paralelamente. Os temas, em geral, são parte dos conteúdos pedagógicos do currículo da Educação Básica. As inovações propostas consistem na forma como os conceitos serão trabalhados, ou seja, consistem na metodologia e nos pressupostos teóricos que embasam essa metodologia. A seguir, listamos alguns exemplos:
5. Características específicas do programa
5.1 Articulação de diferentes linhas programáticas
Além das questões já apresentadas, o Programa Elite se articula com diferentes linhas programáticas, pela variedade de seus projetos e ações, mas especialmente com duas.[1] A linha relativa à Alfabetização, Leitura e Escrita, por exemplo, será amplamente contemplada por diferentes projetos, uma vez que vários deles têm foco no desenvolvimento da leitura e da escrita, para públicos de diferentes níveis. Igualmente, a linha Formação de professores é contemplada pelas ações oferecidas em parceria com as escolas (tais como com o projeto Gramática na escola), além das oficinas e cursos produzidos por meio dos projetos integradores. Ressalta-se ainda que, por serem ações desenvolvidas por futuros docentes, a atuação de graduandos no projeto materializa a relação do Programa com a referida linha. Já a linha Grupos sociais vulneráveis é contemplada sobretudo no projeto de acervo sonoro, uma vez que os produtos decorrentes são destinados ao público cego (ou de baixa visão), que pode usar os livros gravados como meio de acesso cultural e para o ensino. Outrossim, a linha Jovens e adultos é contemplada pelo projeto Aspectos linguísticos (em parceria com o Cursinho Solidário), uma vez que atende a educação informal (pré-vestibular). Além disso, a linha Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem é enfatizada nos trabalhos com os projetos integradores, uma vez que todos eles discutem o papel do professor como um produtor de conhecimento e materiais para ensino/aprendizagem.
5.2. Articulação com os critérios de avaliação para um Programa de extensão[2]
6. Resultados e/ ou produtos esperados
Nosso público-alvo são, em especial, as escolas que abrem as portas para nossos estágios curriculares. Além de proporcionar ampliação dos conhecimentos aos acadêmicos, espera-se que o programa aproxime a UTFPR das escolas de Curitiba, compartilhando experiências e criando maior integração universidade-realidade das escolas. Espera-se ainda que o programa integre o ensino, a pesquisa e a extensão feitas pelo DALIC e que proporcione aprendizagem ativa aos estudantes. Um dos impactos esperados pelo programa é aumentar o interesse dos alunos da rede pública de ensino por leitura e por observação e raciocínio da sua própria língua.
Mais especificamente, espera-se que os projetos resultem numa melhor formação educacional da comunidade que procurar os produtos e ações desenvolvidas no Programa. Espera-se também a disponibilização de mais obras sonoras para a comunidade cega e com baixa visão e o desenvolvimento de diversos materiais, cursos e oficinas, a serem oferecer de forma gratuita para a sociedade.
Nesse sentido, o programa, por conter produtos que estarão disponíveis online, tem potencial de se estender para um público ainda mais amplo, alcançando escolas, professores e alunos e diversas localidades.
7. Recursos financeiros, humanos e físicos e equipamentos disponíveis
Para a realização do Programa, em si, não se espera o uso de recursos financeiros, ainda que os projetos possam ter suas necessidades específicas e, seguindo os editais de concorrência, possam solicitar esse tipo de recurso, inclusive por meio de bolsas de estudo. Ao longo dos anos, os projetos que encabeçam este Programa de Extensão já contaram com apoio institucional (ou departamental) para sua execução.
Sobre os recursos humanos, além dos estudantes de graduação, voluntários nas ações indicadas, e os possíveis bolsistas dos projetos, o Programa conta com a participação dos professores Cristina de Souza Prim, Gustavo Nishida e Roberlei Alves Bertucci, do Departamento de Linguagem e Comunicação. Todos os professores têm realizado projetos de extensão na UTFPR, acompanhado os estágios dos estudantes e, por isso, estão aptos a coordenar o Programa em questão.
Outros professores do departamento, sobretudo aqueles que ministram e ministrarão as disciplinas de Projeto Integrador também farão parte do Programa, uma vez que tais disciplinas são extensionistas e precisam, para sua ratificação, da vinculação de projetos de pesquisa a ela relacionados. Cada docente, em sua especificidade, poderá oferecer projetos vinculados a este programa, seguindo aquilo que está determinado na ementa de cada disciplina.
Vale ressaltar, ainda, a presença das professoras e estudantes voluntários da PUCPR, em 2022, para o projeto Aspectos linguísticos (Cursinho Solidário).
8. Cronograma
Ação |
2022 |
2023 |
2024 |
2025 |
2026 |
Contatar escolas parceiras e estabelecer cronograma de cursos e oficinas. |
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X |
X |
X |
X |
Gravar obras literárias conforme a solicitação dos professores de literatura do Dalic |
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X |
X |
X |
X |
Produzir e corrigir atividades desenvolvidas no âmbito da parceria com o Cursinho Solidário |
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X |
X |
X |
X |
Produzir materiais (cursos, oficinas etc.) no contexto dos Projetos Integradores, que possam ser oferecidos à sociedade |
X |
X |
X |
X |
X |
9. Riscos e Dificuldades
Como os cursos ocorrerão no contraturno dos alunos das escolas públicas, é preciso realizar uma ação para a permanência dos alunos nas escolas para as ações que ocorrerem no espaço escolar. Tal risco pode ser diminuído por meio de motivação lançada pela escola parceira.
Outro risco comum é que, por contar com trabalho voluntário, as atividades de extensão possam ser prejudicas em seu planejamento e execução. Para diminuir esse risco, o ideal é ter uma equipe ampla, com atividades restritas para cada membro, se modo que não haja sobrecarga de trabalho e/ou que se possa redistribuí-lo em caso de ausência de voluntários.
Finalmente, questões relativas ao acesso à tecnologia, como uso de dados, programas específicos também podem se tornar um empecilho, sobretudo para aqueles com menos possiblidade de acesso a conteúdos digitais. Nesse caso, pretende-se oferecer, aos graduandos, o espaço de laboratórios da UTFPR para o exercício dos projetos e recursos mais simples e de fácil acesso para a comunidade.
10. Referências bibliográficas
ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
FRANCHI, Carlos. Linguagem – atividade constitutiva. Caderno de Estudos Linguísticos, 22, p. 9-39, jan./jun. 1992. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8636893> Acesso em: 24. maio. 2020.
KENEDY, Eduardo. Possíveis contribuições da linguística gerativa à formação do professor de língua portuguesa. Revista de Letras, vol1, n.32, 11.Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/1450. Acesso em: 30 de maio de 2022.
VIEIRA, Silvia; BRANDÃO, Silvia (org). Ensino de Gramática: descrição e uso. 2ed. 5 reimpressão. São Paulo: Contexto, 2018
VIEIRA PINTO, Álvaro. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005, 2v.
[1] A lista de linhas programáticas está disponível em: http://www.utfpr.edu.br/extensao/areas-tematicas/linhas-programaticas Acesso em 31 maio 2022.
[2] Disponível em: http://portal.utfpr.edu.br/documentos/relacoes-empresariais-e-comunitarias/dirext/formularios/Homologaodeprograma_CritriosparaAvaliaodaProposta.pdf Acesso em 31 maio 2022.
Referência: Processo nº 23064.047172/2022-11 | SEI nº 3000305 |